Prólogo
Todas as noites, desde o meu regresso, naquele momento em que todos pensamos um bocadinho que seja, penso como fui/sou preguiçosa e não durmo descansada.
Antes de me mudar para a mais linda das cidades prometi: todos os dias anotarei algo, porque todos os dias da nossa vida têm qualquer coisa que contar, quanto mais não seja porque todos os dias se vive.
Claro que não o fiz, estava demasiado ocupada a viver.
Com o regresso, esses dias transformaram-se em lembranças. Lembranças que eu gostava de ter anotado para me confortarem em momentos como este. Lembranças que agora temo que o tempo adultere.
Talvez não seja tarde para uma retrospectiva...
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